terça-feira, 30 de novembro de 2021

O Holocausto dos Pretos (Genocídio Global) - Del Jones - pdf

O Holocausto dos Pretos (Genocídio Global) - Del Jones - (pdf aqui)

https://drive.google.com/file/d/1VIGzLmmb22j8jBAfN-JQAjQ42EqVn4QP/view?usp=sharing



Capítulo 1

1- GUERRA TRIBAL (europeus vs. europeus)

Hoje, cada grupo de pessoas, armado com sua identidade cultural redescoberta ou reforçada, chegou ao limiar da era atual [pós-guerra]. Um otimismo africano atávico, mas vigilante, nos inclina a desejar que todas as nações se deem as mãos para construir uma civilização planetária, em vez de afundarem na barbárie.

-Cheikh Anta Diop, Civilization or Barbarism

 Até mesmo nosso falecido e brilhante estudioso e irmão Diop, um gigante da história, da antropologia e da ciência, demonstra que há algo na mente Afrikana que não se consegue libertar da nossa composição genética humanística básica ao lidar com nossos inimigos.

Diop, mais do que muitos, mostrou os fatos que tratam de nossa vitimização por outros povos. No entanto, até o dia de sua morte ele manteve uma postura com o pensamento positivo de que os bárbaros não eram bárbaros e podiam reverter o comportamento deles em relação aos outros povos do mundo, aos recursos e à força trabalho desses povos [os outros]. Em suma, eles [os bárbaros] acreditam que ainda somos seus escravos, nossas terras ainda são suas e nossas próprias vidas deveriam estar a serviço de sua realidade inventada.

Nunca conseguiremos confrontá-los para salvar nossa existência como um povo enquanto acreditarmos que eles inverterão essa lógica e se voltarão para o lado humano da felicidade. Nah, não há justificativa histórica para essa esperança. O Dr. Martin Luther King Jr. pode ter tido um sonho, mas uma bala em sua garganta foi a realidade.

Nenhum povo, repito nenhum povo, vai para uma batalha, uma luta, uma guerra, sem perceber que deverá usar de tudo para derrotar o inimigo. Enquanto restringirmos nossas apostas com esperanças irrealistas, mais adiante o programa genocida dos inimigos, incluindo “nenhuma misericórdia”, irá prevalecer.

Uma pequena visão geral das interações tribais dos europeus entre europeus acaba com esse sonho. O legado do europeu é a guerra, a guerra sem fim, e com mortes. Eles chegaram ao poder através deste método e não existe nenhuma inclinação para mudar o modo de operação que confiscou o mundo a eles.

Continuamos transmitindo aos nossos filhos essa esperança, essa loucura, essa piada, de que os brancos vão mudar, quando já não há evidências que sustentam essa noção. É um desserviço atribuir isso ao nosso povo sitiado, pois rompe a urgência de nossa luta e deixa nossa própria sobrevivência às abstrações metafísicas. Isso é guerra! Nossas baixas já estão muito além das sofridas por qualquer nação, por qualquer raça, ao longo dos tempos. Não podemos ficar no meio termo.

Eles são um povo de guerra, que levou a tecnologia de guerra a níveis perigosos. Eles desenvolveram “formas superiores de matança” que vão além da guerra, além do genocídio e entram no reino da loucura. Nesta realidade, não há espaço para a complacência. A arma fumegante ainda está carregada e apontada para o povo Afrikano, e está nas mãos sedentas dos assassinos profissionais em massa... é um horror!

Se você acha que isso é um xingamento bobo, você não deve estar bem fundamentado na história europeia. Até mesmo a interpretação deles dos eventos que os moldaram lida duramente com seu comportamento guerreiro.

Vamos apenas escolher uma pepita. Nosso ilustre ancião e professor John Henrik Clarke em seu grande livro Afrikans at The Crossroads: Notes for an Afrikan World Revolution aponta que o sistema europeu de feudalismo nada mais era do que escravidão doméstica. Claro, o termo (feudalismo) foi desenvolvido para esconder a verdade sobre como eles lidavam uns com os outros. Nosso ancião escreveu:

 Se você entender as Cruzadas, especialmente as Cruzadas das Crianças, 1212 D.C., quando os europeus marcharam com mais de 100 000 crianças pela Europa, metade delas morreu congelada durante o inverno anterior, e quando chegaram às águas quentes do Mediterrâneo, na primavera, eles venderam a outra metade para os ‘árabes infiéis’ que eles deveriam ter lutado contra. Se você entende isso, há algo lógico sobre o comércio de escravos em Áfrika; lógico que qualquer homem que fizesse isso com seus filhos faria ainda pior com os filhos dos outros ... Mas, se você o conhecesse, e se analisasse a sua história, saberia que se trata de gangsters, e é melhor matá-los antes que eles matem vocês.

 Historicamente, nossos inimigos foram cruéis com seus próprios filhos. Ainda hoje, a Europa e sua filha bastarda amérikkka têm leis de trabalho infantil para suavizar parte da exploração mortal de seus próprios filhos.

Durante a chamada Revolução Industrial, eles botavam seus filhos para trabalhar até a morte. Aqueles que não morreram, arriscaram a vida fazendo trabalhos perigosos de 18 a 20 horas por dia por pouco mais do que seu sustento. Muitos perderam membros, dedos ou ficaram aleijados pela ganância de seus pais.

Os maus-tratos às crianças dos chamados impérios da Grécia e de Roma fazem parte da história com a qual eles viveram durante anos. Você acha que o abuso sexual de crianças é uma nova moda de Eddie “Fast Eddie” Savitz da Filadélfia ou das legiões de pervertidos que abusam de crianças em uma grande porcentagem de suas creches, escolas e sistemas religiosos?

Você se lembra desse caso do molestador de crianças que pagou por meias sujas, roupas íntimas, sexo anal e oral, enquanto pagava a mais por merda humana? Ele também fez com que algumas crianças cuspissem em sua boca. Por um minuto, esqueça “Fast Eddie”. Poucos apontam que de 2500 a 5000 crianças brancas participaram voluntariamente desse exercício moralmente falido. Portanto, é mais uma acusação à raça branca do que ao indivíduo “Fast Eddie”.

A questão é clara, a maldade de que estou falando é branco sobre branco. No entanto, você nunca os ouve, ou mesmo nós, falar sobre o crime de branco contra branco. Bem, a guerra é um crime e está sempre presente na vida caucasiana. Diga-me o que foram as Guerras Mundiais I e II, decerto o crime dos brancos contra eles próprios.

Quantos milhões morreram na Primeira Guerra Mundial e quantos mais em sua segunda? E quantos africanos foram convocados ou sofreram lavagem cerebral para entrarem no burburinho do lado de uma ou outra tribo branca. Quantos, diga-me, da Áfrika, da América Latina, das Ilhas ou aqui no ventre da besta? Isso não é um crime?

Agora adicione a tentativa de Hitler de exterminar os outros brancos que foi cruel, mortal e bárbara. Quero dizer, é mais um caso de tribalismo pálido repetido inúmeras vezes. No entanto, de alguma forma, os chamados judeus estão mais zangados, mais vingativos com o povo da Áfrika do que com os alemães.

Como a história é controlada pelos vencedores, ninguém mencionou os 20 milhões de mortos na frente russa pelos alemães. Foi um crime maior. Devido às lutas ideológicas do passado entre o capitalismo e o marxismo, essas mortes foram desvalorizadas ou ignoradas. Eu sugeriria que a União Soviética agora está mais por baixo com seus antigos inimigos ocidentais. Portanto, veremos agora produtos de mídia e educacionais solidários com suas perdas.

A história da guerra entre eles é tradicional. A devastação, matança e falta de paz percorrem sua existência.

Eles não permitem que você os veja como as tribos bárbaras que são, porque eles elaboram os currículos e evitam essas referências contra eles. Tribais eles foram e tribais eles sempre serão. Na verdade, sua maior luta para chegar a uma “Nova Ordem Mundial” será tentar superar seu próprio tribalismo mortal.

A selvageria e a barbárie que a França e a Inglaterra executaram uma contra a outra são tradicionais, as duas se atacaram de 1337 a 1453, a chamada de “Guerra de 100 Anos”. Obviamente, sempre que você batalha por tanto tempo, a guerra é a sua norma e a paz é anormal.

A última Cruzada terminou por volta de 1270 e as Cruzadas duraram de 1095 até então. Novamente, você pode ver que a guerra é um estado normal de ser e que a paz é quase inexistente. Além disso, a “peste bubônica” devastou sua população em 1347, vinte e cinco milhões morreram em seis anos. 50% das pessoas nas cidades morreram, 60% de Veneza morreram em 6 meses e, ainda, epidemias menores ocorreram durante o resto do século.

Portanto, seu comportamento guerreiro e a “peste bubônica” mantiveram a morte ao redor de sua frágil existência. Eles se acostumaram a morrer, a morte era sua norma e a vida não valia nada na Europa. E se a vida deles não valia nada para eles, então você sabe que eles não se importavam com a vida dos outros também.

Um poeta francês daqueles dias e tempos escreveu:

 Sofremos com a guerra, a morte e a fome; com o frio e o calor, dia e noite, minando nossas forças; pulgas, sarna e tantos outros vermes fazem guerra contra nós. Em suma, tenha misericórdia, Senhor, de nossas pessoas perversas, cuja vida é muito curta.

 Sendo assim, era uma desgraça ser europeu assim como deveria ser agora. Eles tinham pouco conhecimento de medicina e das doenças e eram muito da guerra, mas mais importante ainda, bárbaros e sem sintonia com a natureza. Na verdade, eles estão em contradição com a natureza, devido à crença profunda de que eles são de fato DEUS.

Só isso pode explicar suas contínuas contradições básicas com a natureza, à medida que destroem a camada de ozônio, poluem aquele líquido precioso chamado água e matam o próprio ar que todos devemos respirar. Nada mais pode explicar essa atitude em relação à beleza da vida e tudo o que está ao nosso redor.

Em 1300, os turcos otomanos estavam atacando pelo leste e os mouros atacando pelo oeste, os turcos invadiram a Grécia e os Bálcãs, a Europa estava sendo estrangulada.

Foi o desenvolvimento da superioridade naval que os salvou e eles correram ao redor dos turcos, aprendendo novas rotas marítimas para o extremo Oriente. Enquanto testavam essas rotas, eles tropeçaram no chamado “Novo Mundo”. É o que eles dizem. John Henrik Clarke apresentou um bom argumento de que Colombo sabia o que estava fazendo e havia adquirido o conhecimento das chamadas Índias Ocidentais a partir dos Afrikanos com quem ele havia lidado ao longo da costa da Guiné, muito antes de navegar em 1492.

O dito renascimento europeu, após dois séculos de regressão, ajudou no desenvolvimento do ferro. Além disso, o progresso intelectual ajudou a empurrá-los avante. Novas técnicas agrícolas e coisas como arados e arreios de ferro permitiram que usassem cavalos em vez de bois lentos. Isso deu um impulso às suas sociedades. Obviamente, eles aprenderam algo com as culturas contra as quais eles estavam lutando.

No entanto, foi o uso da pólvora que os preparou para devastar o mundo. Isso permitiu uma nova tecnologia militar baseada no canhão para o mar e para a terra. Além disso, o desenvolvimento de velas para substituir os remadores e, com canhões montados em navios de mar, agora podiam comandar os mares.

Um país pequeno, Portugal, havia dominado a nova tecnologia atraindo os melhores construtores de navios, matemáticos e artesãos para construir sua frota. Além disso, eles escaparam da turbulência que a maior parte da Europa havia passado e sua sociedade estava mais intacta por falta de conflito interno e externo.

Foi o demoníaco Papa Alexandre VI quem deu à Espanha a soberania sobre todas as partes do mundo não cristianizadas. Dois anos depois, fechou um acordo concedendo a Portugal tudo o que está a leste das ilhas de Cabo Verde. Em suma, o Papa católico sentiu que poderia doar terras de outras pessoas que ele nunca nem viu. Essa é a arrogância do europeu e, como você pode ver, eles não mudaram nada. Recentemente, a amérikkka invadiu a pequena Granada, o Panamá, e bombardeou o Iraque sem piedade. Você deve entender que eles estão apenas sendo consistentes com seus ancestrais mortais.

Colocando isso de lado, foi aqui que a sua atenção voltou-se para seus vizinhos, que eles agora podiam alcançar, agora podiam roubar, agora podiam estuprar, agora podiam escravizar e agora podiam matar. Foi nessa época que o europeu se soltou no mundo e nunca mais foi o mesmo.

Após as Cruzadas, que culminaram em derrota militar, a Europa foi golpeada e quase destruída. Mais uma vez, o historiador John Henrik Clarke em seu livro Africans at the Crossroads ofereceu isto:

 A China era a nação técnica líder no mundo naquela época e eles estavam 150 anos à frente da Europa em habilidades marítimas. A Europa não tinha feito um barco que pudesse aguentar o rugido do oceano. Eles não haviam aperfeiçoado a bússola, e foi essa ignorância que os prendeu na Europa desde a queda de Roma. Agora eles tinham que sair da Europa. Eles haviam perdido um terço de sua população por causa da fome e das pragas. Eles haviam se recomposto parcialmente, graças à estrutura da Igreja Católica, mas eles ainda estavam com fome.

O aprisionamento às condições difíceis e hostis produz um povo com um determinado tipo de temperamento. Esse temperamento então deveria ser projetado no mundo, e ainda teremos que lidar com isso até que o entendamos e paremos de transferir nossos sentimentos para um povo que não compartilha de nossa formação cultural e histórica.

 Esta visão geral básica de alguns incidentes históricos críticos (lidando com o tribalismo europeu) que formaram a base da cosmovisão europeia deve ser útil para entender algumas das razões pelas quais eles são subdesenvolvidos humanisticamente enquanto raça.

Um fator importante que devemos lembrar ao lidar com eles é o fato óbvio de que eles não são como nós, eles não pensam como nós, e eles devem ser tratados com base em seu comportamento histórico em relação a nós e outras pessoas de cor.

Isso ajuda a evitar a armadilha da cosmovisão infantil e estabelecida, de que somos apenas uma parte da família feliz do homem, quando, na verdade, temos sido suas vítimas perpétuas. Ademais, depois de digerir isso, é importante notar que seus programas genocidas neste ponto na história são lógicos e viáveis para a manutenção da supremacia branca.

[...]

 SOBRE O AUTOR (1992): Del Jones é o autor de Culture Bandits, Volumes 1 e 2 e Invasion of de 'Body Snatchers. Ele mora atualmente na Filadélfia, Pensilvânia, e tem viajado muito como repórter investigativo e palestrante. Ele cobriu as violentas eleições na Jamaica e fez parte de uma equipe de investigação em Granada semanas antes da invasão covarde pela máquina militar imperialista amerikkkana. Ele também visitou a África do Sul para estudar a situação política de lá.

Jones obteve seu diploma na escola de duras experiências [hard knocks] e seu bacharelado em organização nas ruas e nos campi. Seu mestrado está em dissecar as distorções da mídia, suas mentiras e meias-verdades, e expô-las ao povo. Seu Phd é sobreviver para vencer no dia seguinte. Como resultado de suas muitas realizações, ele recebeu suas credenciais de Correspondente de Guerra. De agora em diante, C.G. aparecerá após seu nome. Ele também recebeu o prêmio Carter G. Woodson pelo Culture Bandits Vol. 1.