segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tarde Africana na Favela São Remo - 15/11/2015

Foi no dia 15 de novembro, numa tarde de domingo da favela São Remo, que ocorreu um evento bacana com diversas atividades.
O evento foi realizado numa praça do lado do campo de futebol. Enquanto o jogo rolava, a praça contava com diversas intervenções, uma delas era a revitalização da praça. Foram inaugurados diversos equipamentos para o lazer das crianças e do pessoal em geral, desde balanças, gangorras e bancos de madeira.

O ambiente estava repleto de fotos expostas nas arvores, trabalho firmeza que aparece em algumas imagens abaixo. Pra quem não tinha almoçado ainda, tinha uma baita feijoada para todas as pessoas ali presente e contando com uma discotecagem dahora. Venda de artesanatos e muito graffite decorando o ambiente!

Após a feijoada, começou um importante debate sobre "Intolerância Periférica" que abrangeu a intolerância contra as religiões de matriz africana, intolerância cultural e humana, questão racial e de gênero. Foi discutido também as questões do genocídio do povo preto e pobre da periferia com o racismo como eixo transversão. A mesa contou com a presença de Jô Pereira, Dona Neuzinha, Beto Diadema, Joelmir e Fuca.

Logo depois, as apresentações de Rap se iniciaram, que contou com OtahIdeia, Rapper Lions, Manos Urbanos, Classe A e Potencial 3.

Tarde que deve se repetir várias vezes na favela, pois esse é um dos caminhos, a troca de ideia com os nossos. 

Valeu pelo convite do Ideologia fatal. 
Fuca

Fotos por Joelmir Fórum de Hip Hop Msp:
















quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Absolvição dos Highlanders - Grupo de Extermínio do 37º Bpm/m - 06/11/15

Absolvição dos pms vermes do grupo de extermínio Highlander um verdadeiro teatro que infelizmente não era de ficção, era a real acontecendo com base nas mentiras ditas pelos réus e os advogados de defesa, principalmente o ator principal da peça, um tal de Celso Vendramini.

Teatro cheio de fatos inusitados que evidência o quão podres são e que não medem esforços para acobertar os crimes dos fardados.

O cara evocou Jair Bolsonaro pra presidente, saudou Conte Lopes, se disse a favor da pena de morte, um monte de asneira senso comum e ainda finalizou recitando a sentença de Pôncio Pilatos para Jesus Cristo, fazendo alusão aos "santinhos" nas fotos abaixo...

Pontos:
- Compraram testemunhas de defesa com 10 mil reais, pra dizer que no momento da morte de Carlinhos os gambé tava numa abordagem na casa dessa testemunha, que diz que eles ficaram lá por mais de uma hora dando conselhos e dizendo pra ele sair do crime, vai veno.

- dois dos réus ficaram em silêncio
- os advogados tinham contato com os jurados normalmente, pois no intervalos iam pra mesma sala
- Tinha réu confesso ali, e esses mesmos já tinham sido condenados no juri em 2010 q foi anulado depois. é absurdo atras de absurdo.


Dia 8 de outubro de 2008 esses monstros abaixo cortaram a cabeça e os pulsos de Carlinhos, jogaram seu corpo num córrego e da cabeça não se sabe. Tem provas, ja foram condenados, mas a manobras dos vermes não tem fim.

Nosso total apoio pra família.

E é preciso sim evidenciar esses caras pois é capaz de voltar a usar farda.





Saiba mais:
"Conhecidos como "Os Highlanders", PMs acusados de decapitar portador de transtorno mental são absolvidos
http://ponte.org/pms-acusados-de-decapitar-portador-de-tra…/
Salve, Antonio Carlos Silva Alves (Carlinhos).


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

No cemitério Dom Bosco - Perus - SP

Contra o Genocídio do Povo Preto e Pobre da Periferia 2015

Não tiramos fotos do enterro, mas presenciamos só corpos de pessoas negras sendo enterrados como indigentes, alguns cadáveres em decomposição, outros costurados e outros corpos com um papelão fechando a região do peito, situação lamentável, caixões doados com o caldo escorrendo nos cantos, e um número só mais um número pro Estado. 


Da vala clandestina pra vala oficial de pessoas pretas e pobres enterradas como indigentes. Sendo vários desses corpos mortos pela policia e que não entram pras estatísticas! Assim se finaliza o ciclo da exclusão promovida pelo Estado genocida que dizima a população preta, pobre e periférica em nome da elite branca que dá risadas tendo seus privilégios intocáveis.

“...a indigência nos cemitérios é como a sobra da cidade. A grande maioria da população sequer participa da cidade legal. Suas habitações não são habitações reconhecidas. Seus nomes escapam aos cadastros e ao atendimento dos serviços públicos e privados melhor capacitados. A condição de subemprego retira esses cidadãos até mesmo do acesso aos auxílios-miséria – vales que substituem pedaços do salário com esmola para o transporte, para o leite e no final das contas para o sepultamento. 

Uma sepultura de indigentes nos cemitérios públicos participa da categoria dos auxílios sociais. É mais ou menos o que chamaríamos de vale-sepultamento.
O indigente é aquele cujo corpo chega ao cemitério, mesmo que levado pela família, com nome, endereço, historia e com direito a ser sepultado, mas com a diferença de ser levado por uma família sem recursos. A condição de indigente lhe será outorgada pela falta de condições de pagar pela sepultura.
Juntam-se a estes corpos que chegam do IML ou da Faculdade de Medicina e que não foram reclamados por ninguém, geralmente pela falta de identificação.
Mas como todos os auxílios-miséria, que existem na lei sem nunca chegar aos miseráveis, até nesse direito de sepultamento digno acaba violado quando se trata do indigente.

A lei violada, a cidadania é violada, os direitos humanos são violados, mas a sociedade não se dá conta porque as vitimas são pessoas que aparentemente já não contavam para a sociedade, embora em vida estivessem participando e produzindo, porque entendemos que esta é a natureza do ser humano...” Trecho do relatório CPI Perus/ Desaparecidos – 12/1992.

Saiba mais: http://noticias.r7.com/sao-paulo/indigentes-de-sao-paulo-sao-enterrados-nus-e-em-caixoes-abertos-03082015







sábado, 14 de novembro de 2015

Hip Hop Guarani - Aldeia Pyau - Jaraguá -SP - 26/09/2015

Foi dia 26 de setembro de 2015, evento na Aldeia Indígena do Jaraguá com oficinas, bate papo e apresentações de Hip Hop. Evento organizado pelo Fórum de Hip Hop que contou com a Sônia, Davi e Nando Comunista como debatedores sobre o genocídio do povo indígena e do genocídio do povo preto. 

Evento muito pertinente, interação mais do que necessária e vivências e experiências compartilhadas visando o combate ao estado genocida!