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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Ato das Mães Mogianas: 02 anos sem Rafael Simão

Ato das Mães Mogianas: 02 anos sem Rafael Simão

Rafael Simão foi assassinado, friamente, por um comando de extermínio. E ele não foi a única vítima. Entre 21/11/2014 a 08/07/2015, só em Mogi, mais de 21 jovens foram brutalmente assassinados à bala e 12 ficaram feridos. Essas chacinas aconteceram nos bairros da Vila Natal, Vila Brasileira, Jundiapéba, Caputera, Jardim Universo, Vila Nova Galvão e Conjunto Bosque.

Em meio ao luto e uma dor imensa, nós, mães desses filhos assassinados, organizamos o grupo "As Mães Mogianas" para denunciar essas chacinas e para lutar por Justiça e punição aos criminosos.

Há fortes indícios e provas de participação de Policiais Militares nessas chacinas que , organizados em Grupos de Extermínio, agem de forma brutal e preconceituosa, assassinando a juventude pobre e negra que reside nas periferias.

Porque criamos o grupos "As Mães Mogianas" , porque não ficamos caladas, porque mostramos nossas caras em atos, em entrevistas na mídia e porque pressionamos o poder público, esses assassinatos ficaram visíveis para todo o Brasil e para mundo.

Dois policiais militares já estão presos no presidio militar "Romão Gomes". Tem mais gente envolvida nessas chacinas. Eles agem de forma fria, brutal e por motivo torpe executam jovens inocentes, alguns em plena luz do dia, pois contam com a impunidade.

Nós, "As Mães Mogianas", não nos calaremos enquanto o último criminoso não for preso. Exigimos justiça, exigimos prisão para esses assassinos que eliminam nossos filhos apenas por serem pobres, negros e da periferia.

Fim da impunidade!

Mães Mogianas
Comitê Contra o Genocídio do Povo Preto, Pobre e Periférico

Fotos:












terça-feira, 19 de abril de 2016

Ato de 1 ano da Chacina na torcida Pavilhão 9

Ato de 1 ano da Chacina na torcida Pavilhão 9
Praça da Sé - Sp - 18/04/2016
Foto Fuca

PAVILHÃO NOVE EM ATO RAP DE UM ANO CONTRA OS CRIMES DA CHACINA DO DIA 18 DE ABRIL DE 2015.
Texto Rapper Pirata


Ontem segunda feira, 18/04/2016, na Praça da Sé da cidade de São Paulo, em frente a igreja foi colocado um carro de som e diversas faixas Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica em protesto contra as falhas na apuração dos crimes ocorrido na quadra da torcida Pavilhão Nove, que era localizada debaixo da Ponte Vila do Remédios. Lá houve oito assassinatos de oitos torcedores: esse ação fora causada por funcionário público que atuam na policia militar do estado de São Paulo.
Nessa segunda se fez um ano da chacina que policiais estão sendo inocentados pelo promotor Zagallo que defende as instituição do estado, mas ignora que eles são réus e deixa as familias que são as vitimas o gosto de injustiça em sua garganta.

A Torcida Pavilhão Nove junto com o Forum Hip Hop MSP. Comite Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica , grupo Tortura Nunca Mais junto com os familiares realizaram um protesto que durou quatro horas na busca de justiça.

Houveram alem da falas de protesto, hinos e apresentação de diversos grupos de rap que formam o Forum quanto ao movimento hip hop da cidade de São Paulo.


forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br



















terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Texto e Fotos - Ato SP Manicômio Genocida - 25/01/2016

COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA POBRE E PERIFÉRICA

FÓRUM DE HIP HOP

III ATO - SÃO PAULO: MANICÔMIO GENOCÍDA CONTRA A POPULAÇÃO PRETA PERIFÉRICA.

Pelos idos de 1554 os homens brankkkos (kkk faz referência a ku klux klan) chegam nessas terras com seu Deus racista, sexista, homofóbico, xenofóbico. Homens que defendem um Deus que está acima da razão humana e que até determina essa razão. O padre jesuíta José de Anchieta era um representante daquele braço que visava a "salvação" pela via da aculturação dos indígenas e evidentemente isso não está desarticulado com o roubo da terra dos povos originários, escravização, estupro, enfim, todo o receituário da empresa colonial.

Ao falarmos de São Paulo falamos de supremacia brankkka que é, sob uma base histórica, o sistema que institucionalmente perpetuou a exploração e opressão de continentes, nações e povos não- brancos por pessoas brankkkas e suas nações do continente europeu com a finalidade de manter e defender um sistema de riqueza, poder e privilégio. Essa é a base sobre a qual se sustenta o genocídio. Enquanto ela vigora, vigora também o genocídio.

Assim funciona o racismo em países que vigora falácias como a "Democracia Racial"

1. Aceitação implícita da brancura como norma ideal.
2. Negação da raça como categoria socialmente relevante.
3. Negação da raça como realidade física e louvação da mistura racial.
4. Negação da existência de uma especificidade cultural africana e louvação da mistura cultural.
5. Corte espacial ("não aqui").
6. Corte temporal ("não mais").

Sobre essa base estão justificados os aparelhos de controle e repressão que servem ao Estado como os presídios, manicômios, hospitais psiquiátricos, escolas (que ensinam o povo preto a se odiar), a polícia entre outros.
Os valores desta Supremacia Braankkka não são valores que estão apenas no conteúdo das políticas sejam elas de governo ou de Estado, esses valores são os valores da sociedade. Toda sociedade apertou os gatilhos junto com a polícia civil e militar matando 311 pessoas até o terceiro trimestre de 2015 (segundo a secretaria de segurança pública), é também essa sociedade que apoia a criminalização dos movimentos sociais, das torcidas organizadas (chegando ao extremo de uma chacina que vitimou 8 pessoas na quadra da torcida Pavilhão 9 em 2015), que apoia o encarceramento de crianças, adolescentes, adultos, pessoas com sofrimento mental, e a xenofobia (principalmente no caso da perseguição de bolivianos e africanos diaspóricos do Haiti). Para essa receita sabemos quem são as vítimas, foi assim contra a República de Palmares, Canudos, foi assim para massacrar centenas no Carandirú, é assim em 2015 quanto as chacinas na capital; Parelheiros, Jd. São Luiz e na região metropolitana; Osasco, Barueri e Guarulhos. Evidentemente são ações perpetradas por grupos de extermínio (policiais) com o consentimento do Estado (incluindo seu judiciário que só serve para legitimar as ações genocidas do mesmo, e de seu, nesse caso, aparelho repressivo), ou seja, da totalidade da sociedade que apoia essas ações.

A cidade dos Bandeirantes (que a história oficial louva, mas que na verdade não passaram de caçadores de seres humanos à serviço dos supremacistas brankkkos) é a cidade da Força Tática, ROTA, dos presídios que mais prendem, de manicômios, comunidades "terapêuticas", hospitais psiquiátricos, da intolerância aos migrantes e imigrantes, e também da intolerância aos homoafetivos (já houveram 21 mortes motivadas pela homofobia no país em 2016, sendo que o Brasil representa sozinho mais de 50% de todas as mortes do mundo motivadas pela homofobia em 2014). É a cidade que mais aposta no controle, que mais combate as lutas sociais, é a cidade modelo do projeto genocida nacional, este a base de sustentação do projeto nacional, de uma nação que trás o lema na bandeira; Ordem (hierarquia racial) e Progresso (genocídio do povo preto).

* Contra a redução da maioridade penal: Pelo fim de todas as instituições de internação de crianças e adolescentes e pela emediata implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

* Pelo fim do machismo

* Pelo fim da homofobia

* Pelo fim do racismo institucional: Implementação imediata da Lei 10.639/03 (obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas)

* Pela imediata desmilitarização da polícia/ Pelo fim da política de segurança pública vigente no país.

* Contra a xenofobia

* Contra o aprisionamento em massa : Fim dos presídios e imediata reparação de todos os presos políticos vítimas da política de drogas.

* Contra a criminalização das torcidas

* Contra a criminalização dos movimentos sociais

* Contra os manicômios: renúncia imediata do novo coordenador geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, Valencius Wurch

* Pela demarcação das terras indígenas e quilombolas e não à PEC 215.

http://spqvcnaove.blogspot.com.br
https://www.facebook.com/contraogenocidiodopovopreto/?fref=photo
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