sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Que Vale? - Poema

Quanto vai ganhar pelo meu corpo crivado?
Quanto vale atacar-me no enquadro?
Quanto vai ganhar pelos meus moveis revirados?

Não há resposta coerente
Puro descaso com minha gente
Fantoches dos negligentes
com suas ações de dementes

Qual o valor das borrachadas no protesto?
Essa medalha o que vale? Qual o nexo?
As mazelas históricas mantidas, na atualidade o reflexo.
Defende apenas os de reputação ilibada, e o resto?

Te odeio, não só porque sou ''errado''
seu porco, pilantra, safado.
Te odeio por ser capitão do mato
Autoridade nada. Covarde nato!

Pergunto quanto vale, isso mesmo!!!
Sua violência gera resultado adverso
Gera revolta, gera esses versos
O choro da mãe, o grito assustado das crianças.
As gargalhadas dos magnatas
rindo do sangue derramado
rindo de nossas caras na televisão
A sua hora vai chegar, o revide
Escrevo pela sua extinção

(Carlos R. Rocha)

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