Koumba Tam - Letra - Mateus Aleluia
Verde palma vela febre dos cabelos
Acobrei a curva afronte
As pálpebras quebradas dupla face
As fontes seladas
Esse fino crescente esse lábio mais negro e quase pesado
E o sorriso da mulher cúmplice.
As patenas das faces, o desenho do queixo
Cantam mundo acorde
Rosto de máscara serrada ao efêmero
Sem olho, sem matéria
Perfeita a cabeça de bronze
Com sua pátina do tempo
Sem vestígios de pinturas
Nem de rubor, nem rugas, nem de lágrimas, nem de beijos.
O rosto tal qual Deus te criou
Antes mesmo da memória da cidade lembrança da aurora do mundo
Nao te abras
Pra receber no colo meu olhar que te afaga
Adoro-te óh beleza
Com meu olhar monocórdio.
Dorme Koumba Tam
Dorme Koumba Tam
Ela dorme e repousa seu rosto na candura da areia.
Dorme Koumba Tam
Dorme Koumba Tam
Ela dorme e repousa seu rosto na candura da areia.
Adaptado/traduzido do poema: Máscara Negra de Léopold Sédar Senghor
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