Música --> Tecla Pause, com algumas observações que fiz de acordo com minha interpretação. Pra quem curte o som do Facção e já viaja nessas letra. Essa é o sobre a mazelas que nos cercam, nós residentes da favela e suas áreas adjacentes periféricas, ou melhor, sobre o poder de apertar o pause em diversas situações onde alguns, com esse poder, reescreveria uma história mais justa e igualitária, outros (a classe dominante "civilizada") apenas apertariam o play e dariam continuidade à suas equações desonestas.
Álbum O Espetáculo do Circo dos Horrores - FACÇÃO CENTRAL
Queria reescrever a sinopse do drama, sem desfibrilador ressuscitando na ambulância.
Fazer um São Cosme e Damião, sem 357(revolver, calibre) bomba só de chocolate e pé de moleque
Apertar a tecla pause no momento mágico, no beijo em quem se ama, na hora do orgasmo.
Tirar do DP o alfinete espetado (modo de tortura utilizado pelos gambé, por exemplo: entre as unhas), (e) no meu bairro, o ponto geográfico, mais problemático.
Cansei de ser tese no seminário do reverendo (sobre igrejas, que usam de nossa situação para nos dominar travestidos de bonzinhos, lucrando com nossa desgraça), implorando morfina (pra aliviar dores) no balão de oxigênio.
Exigindo blindado, que o Garra se afaste, helicóptero pra fuga no campo de marte. (imaginei uma situação de fuga quando se está encurralado com o refém, um pause também pra essa necessidade)
Os que brincavam de dirigir no fusca abandonado, vi de unha preta lábios roxos, entre Orquídeas e cravos. (<--- consequência --->) È o preço pro transatlântico em Búzios, Parati, pra por na Black Bird(talvez um avião particular), puta do shopping Iguatemi.
Quem bate palma no portão pra pedir comida, se articula e imita a milícia Taliban, Eta, lra. (quem vive numa situação adversa a saída é se organizar, identificar o inimigo, e juntar forças contra ele.)
Bafômetro na cia que os drinks (referencia aos gringos) tão chapando, apontam o Brasil como potência em 15 anos. (tão pirados mesmo, porque) Não me viram pagando pros gambés uma CB (moto/ ou um valor equivalente), pra na audiência se contradizer e o juiz me absolver.
O veterinário abrindo a barriga do bulldog, pra coca passar na alfândega dentro do filhote.
Ou o traficante assando o coração na fogueira, do vapor que usou a droga e no lugar pois maizena.
Vi Rodin (um artista) na estátua O Pensador na prisão, fazendo caravela com emblema do timão. (enxergou potencial de um grande artista, ou uma grande obra, nos aprisionadxs fazendo artesanatos na penitenciária)... (com intuito de querer apenas segrega-lxs e excluí-lxs o país perde muito por ter essa visão lacrada de não aproveitar talentos)
Confesso ainda não aprendi a amar os inimigos, mas aperto sua mão pra subtrair um tiro.
Queria uma nave pra levar as crianças pro espaço e só trazer quando os homens já tivessem se matado.
(refrão)
Queria o poder de apertar a tecla pause, antes do choque no Denarc, da pedra de crack.
Queria o poder de apertar a tecla pause, antes da 9 mandar miolos, pá, pá, pelos ares.
A burocracia me impede de ter porte de arma, mas a Taurus na manga tem uma carta. --> O Paraguai
pra eu buscar pela ponte da amizade, assim o escrivão tem os ossos triturados da face.
Doutor, não é pra defesa seu oitão registrado, é pra furar sua massa encefálica (na cabeça) e acabar no barraco. (as armas chegam na periferia depois de uns crime já, daí numeração raspada... na periferia não se fabrica armas)
Aproveito o tour no Mercosul pra sacar no Chile, se o bancário pôs no 24 horas o chip.
Administração de empresas, aula prática pro que cata o pc da aula e priva o morro da informática.
Ou tem surto consumista e morre, dando goela, faz um banco e cola de Mustang na favela.
Acreditavam que em 2000 moraríamos na lua, hoje o carro não voa e sem Porto (deve se referir à empresa de seguros) nem sai na rua.
Hoje tem cana (policia - gíria em espanhol) disfarçada de puta na campana, dá o cu por informação e os 5 do programa.
Carregam a cruz até Aparecida Do Norte, se o explosivo em gel abrir o vigia e o carro forte. (pode ser um gesto de agradecimento)
Dom Pedro disse independência ou morte, surfo no tsunami, pra não cumprir ordem.
(a convivência nas ruas nos faz ver várias fitas -->)A rua aguça o seu 6º sentido, sou detector de mentira, vejo a áurea do inimigo. Não acredito que haja mais Betinho, Chico Mendes, porque só trombo Pinochet na minha frente. (com base nessas vivencias a experiencia aumenta pra descola a real intenção das pessoa)
(e ainda sobre estarmos avançados--->)Tô onde a firma economiza antena pra Yamaha, com a cabeça do moto boy no cerol decaptada.
Por lucro dão cirrose de smirnof a playboy tira estria da vaca no Photoshop
Queria rebobinar a fita, apertar o play de novo, sem Dp da mulher (com) maxilar deslocado no soco.
Sem Tim torpedo pro X (na cadeia), vindo do QG da quadrilha, cusão se enforca hoje ou metralho sua família.
Queria o poder de apertar a tecla pause, antes do choque no
Denarc, da pedra de crack.
Queria o poder de apertar a tecla pause, antes da 9 mandar miolos, pá, pá, pelos ares.
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