À margem da 68ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, em 19 de setembro em Viena, Áustria, autoridades da República Islâmica do Irã e Burkina Faso assinaram um memorando de entendimento para o uso pacífico da energia nuclear. O MoU foi assinado pelo presidente da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohammad Eslami, e pelo Ministro de Educação Superior, Pesquisa Científica e Inovação de Burkina Faso, Lionel Bilgo.
Conforme declarado pelo Turkic World, a cooperação entre os
dois países será nas áreas de pesquisa, educação e projetos a serem definidos.
O Irã usa seu programa nuclear para agricultura, saúde, eletricidade, etc., e
tem expertise em mineração, processamento e enriquecimento de urânio para
produzir combustível para reatores de energia nuclear, que são o coração das
usinas nucleares.
Burkina Faso já está em negociações com a empresa nuclear
russa Rosatom a fim de construir uma usina nuclear até 2030. Para esse fim,
técnicos da empresa russa visitaram o Ministro responsável por energia, minas e
pedreiras Yacouba Zabré Gouba na capital de Burkina Faso, Ouagadougou, em
agosto.
Conforme relatado pela APA, Gouba assegura que a próxima
usina nuclear resolverá o déficit energético de Burkina Faso. Em agosto,
Burkina Faso concedeu uma licença à empresa de mineração russa Norgold para
operar uma nova mina de ouro em Yimiougou, que deve produzir 2,5 toneladas de
ouro durante sua vida útil de quatro anos.
A Rússia já opera mais duas minas de ouro em Bissa e Bouly e
encerrou as operações em sua mina de ouro em Taparko em abril [2024] devido a
preocupações com a segurança.
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